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Ferramentas

     As ferramentas de boa qualidade duram uma vida e, quando devidamente utilizadas, simplificam os trabalhos mais difíceis que se pretendam realizar num automóvel.
Reunir um conjunto de ferramentas necessárias para a assistencia automóvel e para desempanar ou reparar pequenas avarias que possam surgir na estrada não implica uma grande despesa inicial. Tendo estas ferramentas como ponto de partida, o modo mais simples e económico para se conseguir um conjunto completo será a aquisição periódica de novas ferramentas de acordo com as necessidades e tipo de reparação a efetuar no automóvel.
Quais os tipos de ferramentas  que podemos ter nos automóveis mais antigos? E nos automóveis mais modernos ? (falarei mais a frente).
Vou colocar imagens de algumas ferramentas devidamente identificadas, para ajudar quem não as sabe  identificar.
Estas ferramentas poderão ser úteis ou não, tudo vai depender dos modelos dos automóveis, do ano e se é a diesel ou a gasolina.




     Automóveis que ainda tenham platinados convém ter uma chave de boca luneta pequena para a fêmea de fixação do terminal do distribuidor ou um jogo de chaves para platinados.



     Ter sempre um rolo de fita isoladora e duas pontas de fio com pinças crocodilo, um martelo, chaves francesas ou crescentes, um manómetro de ar dos pneus, bomba de ar de pé, manual de instruções e um extintor que deveria ser obrigatório. Estas ferramentas são básicas, existem por exemplo, um grande número de alicates diferentes, chaves de torque, chave dinamométrica, etc.. Estas são essenciais para a manutenção e reparação do automóvel, e para serviços mais especializados, será necessário adquirir mais ferramentas e algumas delas dispendiosas.



                                               É importante que no final de cada utilização limpar e guardar as ferramentas nos respetivos locais.

                                               Pneumática é indespensavel numa oficina, poupa tempo e dinheiro.

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                                                Roquete pneumático






                                                 Os tempos mudaram e os automóveis tem cada vez mais eletrónica


    De há uns bons anos até hoje  os automóveis passaram a utilizar módulos electrónicos, pequenos computadores dedicados a tarefas específicas. E se os primeiros pouco mais faziam do que controlar a injecção, os actuais fazem muito mais do que isso. Actualmente, os módulos recebem informação de uma longa série de sensores, e se todos os sensores são monitorizados, alguns são até capazes de obedecer a ordens do módulo, que ao detetar um parâmetro fora das normas pode, muitas vezes, reprogramar o sistema para corrigir a falha. Todas as falhas detectadas que não podem ser corrigidas são guardadas em memória para informação futura da oficina.

   E se alguma falha grave for detectada, podem-se acender luzes de aviso no painel de instrumentos, e mesmo limitar o automóvel a andar num modo especial de segurança, que lhe permite somente ir até à oficina mais próxima. Assim, todos os veículos automóveis vendidos nos Estados Unidos a partir de 1 de Janeiro de 1996 (e por arrasto os fabricados na Europa e no Japão) tiveram de ser produzidos com uma interface / porto de diagnóstico comum, que reporta uma série de dados tirados de sensores standard. Esta norma foi desenvolvida pela SAE(Society of Automotive Engineers), e designa-se por OBD-II (em português, sistema de auto-diagnóstico - II). As marcas podem adicionar as funcionalidades que quiserem às da base OBD-II, mas não podem alterar as que lhe são próprias.

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